Existem mais de 600 unidades músculo-tendão no corpo humano. Teoricamente, a tendinopatia pode ocorrer em qualquer uma delas. Os locais mais comuns são: Manguito rotador (tendão supraespinhal) no ombro, os extensores do punho (epicôndilo lateral) e os pronadores (epicondilite medial) no cotovelo, os tendões patelar e do quadríceps no joelho, e o tendão de Aquiles no calcanhar. Nos atletas, os locais comuns para tendinopatia incluem os tendões de Aquiles e da patela. Na população geral, os mais afetados com mais frequência são o epicôndilo lateral e o tendão de Aquiles.
Existem muitos termos usados para caracterizar transtornos crônicos nos tendões. Tendinite refere-se a um tendão dolorido com sinais histológicos de inflamação nele. Tendinose é uma degeneração intrínseca localizada de etiologia desconhecida, caracterizada por nódulos edemaciados localizados nos tendões.
Embora a tendinopatia afete milhões de pessoas, sua etiologia não está clara. Embora se acredite que diversos fatores estejam envolvidos, como idade, genética, peso corporal e fraqueza muscular, a carga mecânica repetitiva nos tendões é considerada o principal fator de risco no desenvolvimento da tendinopatia.
Tendões têm diversas funções incluindo transmissão da força mecânica, estabilização das articulações e absorção de impacto para limitar os danos aos músculos. Os tendões são compostos de colágenos, proteoglicanos, glicoproteínas, água e células. Eles são capazes de alterar sua estrutura e composição em resposta às cargas mecânicas. Embora uma carga mecânica adequada nos tendões seja benéfica, o uso excessivo (carga mecânica repetitiva e crônica nos tendões) resulta em alterações patológicas.
Ombro – Tendinopatia do manguito rotador
Cotovelo – Epicondilite lateral e Epicondilite medial
Joelho
Tendinopatia patelar:
Estágio 1: dor após atividade
Estágio 2: dor ao início da atividade que desaparece após o aquecimento
Estágio 3: dor constante durante a atividade
Estágio 4: ruptura do tendão.
Tendinopatia do quadríceps
Tornozelo – Tendinopatia de Aquiles
O diagnóstico clínico de tendinopatia baseia-se na palpação cuidadosa do tendão em questão. As características do exame físico e da apresentação da tendinopatia em locais comuns estão detalhadas abaixo.
Não é necessário realizar exames de imagem para o diagnóstico, mas eles podem ajudar no manejo de casos recalcitrantes. É importante visualizar os estudos de imagem no contexto de seus achados clínicos.
O principal objetivo do tratamento de tendinopatia é reduzir a dor e permitir o retorno às atividades. As tendinopatias não são lesões complicadas, mas podem ser de difícil manejo. Os pacientes precisam ser monitorados pelo médico regularmente quanto à resposta à terapia.
O tratamento começa com repouso relativo e alteração nas atividades, com aplicação de gelo e antiinflamatórios não esteroidais (AINEs) para alívio da dor aguda. A fisioterapia pode ser potencializada por injeções de corticosteroide, nitroglicerina tópica e/ou modalidades especializadas, dependendo do local anatômico e da resposta à terapia inicial.
Como a tendinopatia é uma lesão causada por uso excessivo, o principal tratamento inicial é repouso relativo e alteração nas atividades.
O objetivo é diminuir a sobrecarga mecânica para promover a cicatrização do tendão e o alívio da dor.
Também é importante para avaliar e corrigir erros de excesso de atividades atléticas.
Para alguns locais anatômicos, pode ser útil usar uma cinta ou elevação no calcanhar. Na epicondilite, uma cinta imobilizadora sobre o antebraço proximal pode diminuir a dor e melhorar a funcionalidade. Na tendinopatia de Aquiles, a elevação do calcanhar ajuda na dor diminuindo o nível de estiramento no tendão de Aquiles. Nos casos em que a dorsiflexão estiver diminuída (complexo sóleo-gastrocnêmio estreitado), uma tala noturna pode ser usada para segurar o pé em dorsiflexão neutra por 6 a 8 semanas para manter a dorsiflexão passiva.
O tratamento começa com repouso relativo e alteração nas atividades, com aplicação de gelo e antiinflamatórios não esteroidais (AINEs) para alívio da dor aguda. A fisioterapia pode ser potencializada por injeções de corticosteroide, nitroglicerina tópica e/ou modalidades especializadas, dependendo do local anatômico e da resposta à terapia inicial.
Como a tendinopatia é uma lesão causada por uso excessivo, o principal tratamento inicial é repouso relativo e alteração nas atividades.
O objetivo é diminuir a sobrecarga mecânica para promover a cicatrização do tendão e o alívio da dor.
Também é importante para avaliar e corrigir erros de excesso de atividades atléticas.
Para alguns locais anatômicos, pode ser útil usar uma cinta ou elevação no calcanhar. Na epicondilite, uma cinta imobilizadora sobre o antebraço proximal pode diminuir a dor e melhorar a funcionalidade. Na tendinopatia de Aquiles, a elevação do calcanhar ajuda na dor diminuindo o nível de estiramento no tendão de Aquiles. Nos casos em que a dorsiflexão estiver diminuída (complexo sóleo-gastrocnêmio estreitado), uma tala noturna pode ser usada para segurar o pé em dorsiflexão neutra por 6 a 8 semanas para manter a dorsiflexão passiva.
Gelo:
Proporciona o alívio da dor aguda. Seu uso é amplamente aceito.
Medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs):
Analgésicos eficazes, bom alívio para dor em curto prazo, mas sem efeito para desfechos em longo prazo
Pode ser usado por poucos dias para ajudar a interromper o ciclo da dor na preparação para a fisioterapia
Como a tendinopatia é principalmente uma condição degenerativa, e não inflamatória, o uso de AINE no quadro crônico pode ser mais prejudicial que benéfico, dado o perfil dos efeitos adversos do uso de AINE no longo prazo.
Fisioterapia
Combinada com repouso relativo e alteração nas atividades, a fisioterapia é o principal componente do tratamento conservador.
Em geral, os pacientes precisam fortalecer e alongar a parte do corpo afetada.
Um ciclo equivale geralmente a 2 ou 3 sessões por semana por 6 semanas. Gradualmente, os pacientes podem avançar para um fortalecimento e alongamento excêntricos dos músculos extensores.
Outras modalidades terapêuticas como a infiltração com corticoide; nitroglicerina tópica, terapia por ondas de choque, agulhamento guiado por usg; infiltração com plasma rico em plaquetas (PRP) e laserterapia de baixa potência pode ajudar no controle/tratamento da tendinopatia com ótimos resultados.
Dor persistente após uma tentativa de tratamento conservador adequado justifica a avaliação cirúrgica. Atualmente, a cirurgia artroscópica é mais comum que a cirurgia por via aberta.
Dr. Marcus Vinícius, médico ortopedista e traumatologista, formado pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública – EBMSP em 2010. Neste site, você vai conhecer um pouco mais sobre mim, sobre a minha clínica, sobre os meus serviços e sobre as minhas especialidades.
Sou um médico apaixonado pela ortopedia e pela traumatologia, que busca oferecer um atendimento humanizado, personalizado e de alta qualidade aos meus pacientes. Eu conto com uma equipe de profissionais qualificados e experientes, que utilizam as técnicas mais modernas e eficazes para o diagnóstico e o tratamento das doenças e lesões do sistema musculoesquelético.
Ofereço uma ampla gama de serviços relacionados à ortopedia e à traumatologia, desde consultas, exames, cirurgias, reabilitação e prevenção. Eu atendo pacientes de todas as idades e com diferentes tipos de problemas, como:
Outros traumas do ombro e lesões do cotovelo
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