A epicondilite lateral é o diagnóstico mais comum das doenças do cotovelo; aproximadamente 2% da população deve ter essa doença, cuja incidência máxima ocorre na 4º e 5º décadas de vida. A doença está relacionada com a prática esportiva e com atividades ocupacionais. Apesar do termo “cotovelo de tenista”, apenas 5 a 10% dos casos ocorre em praticantes desse esporte, embora 40 a 50% deles sejam acometidos pela epicondilite lateral. Outros esportes, como beisebol, natação e esportes de arremesso, também estão envolvidos. Muitos casos estão associados a atividades ocupacionais, como os de digitadores, motoristas, operários de linha de produção e cozinheiros.
Os pacientes com epicondilite lateral queixam-se de dor na região lateral do cotovelo, que se irradia para a região distal do antebraço. Podem relatar também fraqueza para agarrar e carregar objetos com a mão do membro envolvido. Geralmente, a dor tem início gradual e insidioso e raramente há um evento inicial traumático que inicia o quadro álgico.
Para o diagnóstico da epicondilite lateral não é necessário exames complementares. Exames radiográficos, ultrassonografia e a ressonância magnética podem auxiliar nos casos em que o médico tenha duvida sobre o diagnóstico e para excluir outras causas de dor no cotovelo.
O tratamento não cirúrgico envolve diversas modalidades,entre elas: observação e orientação, tratamento fisioterápico, uso de órteses, infiltrações com corticosteroide ou polidocanol, medicamentos orais como antiinflamatórios, medicamentos tópicos, terapia por onda de choque, acupuntura, entre outros. Não há consenso na literatura se há algum método mais efetivo que o outro. É importante explicar ao paciente quais são as causas da patologia e orientá-lo a evitar atividades que produzam ou agravem os sintomas. Se os sintomas são decorrentes de alguma prática desportiva, também orientar o paciente e seu treinador para verificar possíveis erros de técnica no gesto esportivo, como também o uso inadequado dos equipamentos (empunhadura da raquete no tênis).
Raramente o tratamento cirúrgico é indicado, sendo recomendado apenas quando houver falha do tratamento conservador num período mínimo de 6 meses. Atualmente, com o conhecimento da fisiopatologia da epicondilite lateral, os tratamentos cirúrgicos preconizados envolvem a identificação e a remoção de todo o tecido angiofibroblástico descrito por Nirschl e a criação de leito vascularizado no epicôndilo lateral para a cicatrização adequada dos extensores do antebraço, podendo esses procedimentos serem realizados por cirurgia aberta, artroscópica ou percutânea.
Hábitos de vida saudáveis, fortalecimento muscular principalmente da musculatura ao redor do cotovelo, evitar movimentos repetitivos com o membro superior são fatores que ajudam a prevenir a doença.
Dr. Marcus Vinícius, médico ortopedista e traumatologista, formado pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública – EBMSP em 2010. Neste site, você vai conhecer um pouco mais sobre mim, sobre a minha clínica, sobre os meus serviços e sobre as minhas especialidades.
Sou um médico apaixonado pela ortopedia e pela traumatologia, que busca oferecer um atendimento humanizado, personalizado e de alta qualidade aos meus pacientes. Eu conto com uma equipe de profissionais qualificados e experientes, que utilizam as técnicas mais modernas e eficazes para o diagnóstico e o tratamento das doenças e lesões do sistema musculoesquelético.
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